sábado, 11 de setembro de 2010

Fullmetal Alchemist

Título Original: Hagane no Renkinjutsushi
País de Origem: Japão
Estúdio Responsável: Bones
Criador: Hiromu Arakawa
Ano de Lançamento: 2003

Eu já fui o tipo de otaku(quando lerem está palavra aqui, saibam que se trata de uma ofensa – perguntem a qualquer japonês o que a palavra significa) que consumia apenas e absolutamente tudo o que vinha da terra do sol nascente, quando a questão eram animes e cultura pop; sem critério algum, comprando, baixando e decorando material que nem sempre tinha um mínimo de qualidade.

Hoje em dia ainda gosto de anime, mas a coisa mudou. Quem se julga uma pessoa de pretenso bom gosto sabe diferenciar uma produção inteligente de algo que é meramente um caça-níqueis, seja ela de caráter infantil e despretensioso, ou mais adulto, com algum enfoque filosófico embutido. E nessas produções encontra-se Fullmetal Alchemist.

Demorei a assistí-lo, por não possuir TV paga, mas todo o tempo aguardado valeu a pena. Eu fico imaginando crianças menores a assistir seu primeiro episódio, e passando pela mesma experiência marcante que eu passei com Cavaleiros do Zodíaco(pode isso em desenho? UAU! Que desenho diferente!).

Abandonados pelo pai, e tendo perdido recentemente a mãe, os irmãos Edward e Alfonse Elric encontram num livro esquecido na biblioteca de sua casa a resposta para a sua dor: um livro de alquimia, com o qual pretendem trazer sua mãe de volta!

Mas como a Transmutação Humana na alquimia (prática comum em seu mundo, tendo até mesmo um exército de alquimistas a serviço do país) é uma quebra das regras, os irmãos pagam um preço alto pelo seu crime; Edward perde uma perna, e Alfonse, o corpo todo, obrigando o irmão mais velho a sacrificar também um de seus braços, a fim de preservar ao menos sua alma, que prende dentro de uma armadura.

Agora, arrependidos pelo seu erro, ambos seguem sua jornada em busca da Pedra Filosofal, a fim de terem seus corpos de volta.

A importância dos laços familiares, a capacidade de admitir as próprias falhas, de prosperar mesmo sendo um ser imperfeito; a agonia do ser humano em saber-se incompleto e imperfeito, e a eterna vontade presente em todos nós de redimirmos nossos pecados são o tema central de Fullmetal Alchemist. Lições de vida que aquele pré-adolescente pode levar para a vida adulta, ou que o adulto pode entender e utilizar para tornar a sua vida melhor.



Fonte: Wikipédia

Nenhum comentário: