sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Chowder

Título Original: Chowder
País de Origem: Estados Unidos
Estúdio Responsável: Cartoon Network
Criador: C.H. Greenblatt
Ano de Lançamento: 2007

Imagine aquela criança fofa e esforçada - mas nada do que tenta dá certo, e ela não consegue perceber isso. Esté é Chowder.

Agora que finalmente (música triunfante ao fundo) tenho TV à cabo, estou conseguindo acompanhar à mais séries, e Chowder foi uma grata surpresa pra mim.

Vivendo num mundo fícticio, na cidade de Marzipan, Chowder é aprendiz de Mung Daal, que sonha um dia ser um grande chef de cozinha.

A primeira coisa que notei no desenho: todos os personagens tem nomes de comidas, e ela acaba sendo a principal força motriz das situações esdrúxulas da série, sempre durante as preparações dos mais esquisitos pratos (Pães de Aço, Torta de Maçã Rã, Toras de Queijo Fedorentas...).

A segunda coisa: estampas como a das roupas de Chowder, e também a textura da pele de Schnitzel (radda, radda?), o gigante de pedra, ajudante de Mung, permanecem estáticas enquanto o personagem se move, causando a sensação contrária, de que é a estampa que se mexe. Eu achei um efeito deveras interessante, entre outras coisas inusitadas da qual a série se utiliza; como stop-motion e até mesmo marionetes.

Eu ia começar o texto com "pouca coisa será tão maluca quanto Bob Esponja", mas C.H. Greenblatt foi um dos responsáveis pelos storyboards de Bob Esponja, então, tá explicado. Porém, ao contrário do amarelo esponjento, as piadas de metalinguagem em Chowder não chegam a beirar o absurdo - quando colocadas, fazem sentido, por mais inusitadas que sejam, como quando os personagens gastam todo seu dinheiro, não há mais como manter a animação, então os dubladores(!) vão lavar carros para angariar fundos e terminar o episódio.

Sério, #euri.

Pretensão? Chowder não tem nenhuma, mas não dúvido que na gringa já não hajam bonequinhos dos personagens à venda, de tão carismáticos que são.

Me fez bem ver algo assim no Cartoon Network depois de tanto tempo: uma animação inteligente e engraçada, sem perder a sua devida inocência, como aquelas da "old school", que só quem foi assinante da NET na segunda metade dos anos 90 conseguiu assistir.

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