quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pica-Pau

Título Original: The Woody Woodpecker Show
País de Origem: Estados Unidos
Estúdio Responsável: Universal Pictures/Walter Lantz Productions
Criador: Walter Lantz
Ano de Lançamento: 1940

Não fosse hoje, por um twitt em minha timeline solicitando um episódio do Pica-Pau, eu talvez NUNCA chegasse a falar do cabeça-vermelha aqui.

Não que eu não goste do Pica-Pau - seria até heresia falar tal coisa do primeiro desenho a ser exibido na TV brasileira, mas porque ele é tão arraigado na minha vida que nem lembrava dele como "mais um desenho da infância".

Talvez lembre dele como parete efetiva dela, eu acho. Eu não falo aqui da vontade que eu tinha de ser Paquita ou do medo que Jason e Freddy Kruegger me causavam, mas mais porque não convém ao blog, não porque me sejam constrangedores, já que são partes da minha vida que passaram.

Pica-Pau não é só conveniente ao blog, mas como também é uma parte da minha vida que ainda está aqui.

Não, eu não assisto mais às reprises lá na TV do pastor, mas ainda hoje, inevitável é fazer piada entre amigos ou parentes com alguma situação ou frase de efeito saida das aventuras do "pássaro rói pau". Não me lembro de alguém não ter entendido. Mesmo quando não se lembra de onde é, a pessoa entende por ser familiar.

Pica-Pau foi de 1940 à 1972, tendo sido exibido em cinemas e nas televisões. Foi, como eu disse, o primeiro desenho animado nas telinhas tupiniquins, exibido na extinta TV Tupi, num tempo em que sequer existia dublagem por essas bandas - era em inglês mesmo.


 Sua icônica risada foi criada por ninguém mais, ninguém menos que Mel Blanc, o responsável por dar voz aos não menos marcantes personagens de Looney Tunes durante a Era de Ouro dos desenhos animados. Foi o único curta de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Canção Original, um dos primeiros personagens de desenhos animado a ganhar uma estrela na Calçada da Fama.


Mas enfim, quem se importa? Quando você emposta a voz da maneira certa pra soltar um "E lá vamos nós!" e vê sua mãe, ou qualquer outro ente próximo sorrindo ou respondendo o mesmo em reconhecimento, tudo o que importa é muito mais do que aquilo que foi, e sim, aquilo o que sempre vai ser.

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