quarta-feira, 15 de junho de 2011

Batman: a Série Animada


Título Original: Batman: the Animated Series
País de Origem: Estados Unidos
Estúdio Responsável: Warner Brothers
Criadores: Bruce Timm e Paul Dini
Ano de lançamento: 1992

Num tempo em que o Batman dos cinemas tinha por único defeito ser baixinho e magrelo - e não ter um zíper entre os glúteos e mamilos em seu uniforme -, chegava às telinhas americanas a série que todos os fãs do herói definem em uma única palavra: perfeita.

Movida pelo sucesso da HQ de Frank Miller, O Cavaleiro das Trevas, e também pela boa aceitação dos filmes de Tim Burton, a Warner decidiu inovar.

Batman tem influências visuais dos filmes do próprio Burton – inclusive a trilha de abertura, uma variação da música utilizada no primeiro filme -, nos designs utilizados na década de 40, e é claro, no traço fabuloso de Bruce Timm, desenhista de quadrinhos e produtor da série.

Propositadamente, a série não tinha um título oficial em sua abertura, mas o nome permaneceu como Batman: The Animated Series[Batman: a Série Animada], por ordem das chamadas comerciais nos canais em que foi exibido.

A série é considerada a primeira tentativa de se fazer um desenho mais sério, voltado ao público adulto; mas apesar de termos pela primeira vez em décadas armas de fogo, farta distribuição de pancadaria e uma presença quase nula de alívios cômicos em um desenho animado, é possível notar o esforço de minimizar a violência, embora isso não seja nada que venha a interferir na qualidade das histórias.

Criando o paradigma, Batman é considerada também como o “marco zero” do chamado Dc Animated Universe – as mais recentes animações da DC/Warner, estrelando Superman e a Liga da Justiça, ainda se inspiram no cenário criado inicialmente pela série.

Como na maioria das animações que falo aqui, eu tomei conhecimento da existência de Batman ainda quando criança. Foi uma sensação similar à quando assisti Honey Honey pela primeira vez – um desenho diferente, fora do comum.

Nem preciso dizer que pelo menos 90% do meu amor ao morcegão eu devo ela, certo?

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