Resident Evil: Degeneração

Título Original: Resident Evil/Biohazard: Degeneration
País de Origem: Japão
Estúdio Responsável: Sony Entertainment
Direção: Makoto Kamiya
Ano de Lançamento: 2008

Num período nebuloso, em que estava eu, sem computador, sem internet, -sem vida-, eu voltava do trabalho pra casa, passei em frente à locadora e vi o poster desse filme.

Catatonia seria o mais próximo pra descrever o estado em que fiquei. Não creio já ter comentado aqui, mas sou muito fã da série de jogos, e depois das pérolas produzidas por Paul Anderson, uma animação de qualidade, diretamente inspirada nos games, era tudo o que eu queria.

Como já falei, sou fã de carteirinha de Resident Evil, e é difícil pra mim fazer uma avaliação imparcial do longa.

Pra quem jogou o segundo game da série, as semelhanças de roteiro são altamente perceptíveis, incluso o primeiro momento em que os dois protagonistas se cruzam, referência citada nos extras do DVD.

Pra quem não jogou, fica um roteiro que lembra vagamente um filme de ação dos anos 80. Apesar de razoavelmente conciso, os personagens incomodam: Leon é tão expressivo quanto uma folha de papel, Claire, ao contrário, é expressiva DEMAIS; os coadjuvantes, à exceção de Curtis Miller e Angela, são nulos e sem carisma. Até mesmo a pretensa insinuação romântica entre Leon e Angela, no final do filme não passa disso – pretensão.

Eu gostei do filme muito mais por causa da qualidade da animação do que pelo enredo em si: pra uma história diretamente ligada aos jogos, ficou faltando referência, e talvez uma humanização maior dos personagens, já que a mídia da animação o permite – traduzindo: já vi Claire e Leon matando zumbis o bastante por uma vida inteira, quero ver é por eles pra tomar um copo d'água... =P

Fonte: Especial REVIL