País de Origem: Estados Unidos
Estúdio Responsável: Dreamworks Animation Studio
Direção: Simon Wells, Brenda Chapman e Steve Hickner
Ano de Lançamento: 1998
Em conversas com amigos sobre cinema e afins, eu tenho a estranha tendência em defender que qualquer filme poderia ser salvo se a história for trabalhada da maneira correta, assim como qualquer história pode ser explorada, contanto que se faça isso da maneira certa.
Confesso que não sou a maior fã de religiões ou bíblia, mas o Príncipe do Egito é divertido e tocante na medida certa, sem ofender aos crentes na história contada, nem nos enfiar goela abaixo os fatos apresentados como verdade.
É um filme como deveria ser: temos um herói, as situações cômicas, as cenas de ação e as cenas emotivas, tanto que você não vai se importar com o fato de estar assistindo a uma versão animada do Livro do Êxodo – e se importar, se considerará lisonjeado. Tudo é mostrado como apenas mais um filme, mais uma história, sem desmerecer a sua origem nem superestimá-la.
Não só para um assunto delicado como religião, mas para qualquer assunto mais conservador ou didático, todas as produções deveriam inspirar-se nesta, contando apenas o que é necessário para transmitir a mensagem desejada, sem se perder em explicações enfadonhas e de maneira atraente tanto para adultos quanto crianças.
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